segunda-feira, maio 25, 2015

Com as plantas certas, é possível reduzir a ação dos poluentes e deixar o ar mais puro.

Além dos ambientes externos os ambientes fechados também podem causar mal à saúde. Contra isso, o presidente do Conselho Regional de Biologia de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul afirma que, com as plantas certas, é possível reduzir a ação dos poluentes e deixar o ar mais puro.

Estudos indicam 10 espécies plantas de fácil cuidado, de manutenção simples. Além dos benefícios que elas trazem para o ambiente, por ajudar a manter o ar mais puro, também darão mais beleza ao espaço.


Confira as espécies recomendadas e seus benefícios:
- Aloe Vera ou Babosa - Ótimas filtradoras de ar
- Areca Bambu - alta ação umidificadora do ar
- Azaleia - ajuda a remover do ar substâncias químicas presentes em móveis de madeira prensada
- Crisântemo - consegue filtrar o benzeno, substância comum no fumo de tabaco capaz de causar sérios problemas sanguíneos
- Espada de São Jorge - Além de absorver certas toxinas do ar, converte gás carbônico em oxigênio – que pode garantir um sono ainda mais tranquilo durante a noite
- Ficus - age contra poluentes como formaldeídos, tricloroetilenos e benzenos - comuns em carpetes, tapetes e mobiliários em geral
- Gerbera -  é indicada para eliminar resíduos de cigarros, charutos e cachimbos. Também converte gás carbônico em oxigênio durante a noite
- Jiboia - Age especialmente contra o formaldeído, substância que pode causar dificuldade respiratória, enfisema e irritação nos olhos
- Lírio da Paz - Por ser considerado um dos maiores purificadores naturais do ar, o Lírio da Paz ajuda a diminuir o nível de toxinas do ar

- Samambaia Boston - atua contra poluentes do ar e também auxilia a umidificar o ambiente.

quarta-feira, maio 20, 2015

Google aposta no uso de dados para aumentar produtividade agrícola

Por Jacob Bunge | The Wall Street Journal / Editado e Resumido

O Google Inc. está fincando um pé no cada vez mais aquecido setor agrícola, investindo em um sistema que processa dados de sementes e solo para ajudar agricultores a elevar a produtividade e economizar dinheiro. 
Ontem, a Farmers Business Network Inc. encerrou uma rodada de captação de US$ 15 milhões liderada pela Google Venture, a divisão de capital de risco do Google. A "startup" pretende usar os recursos para expandir seu serviço de análise de lavouras para mais Estados americanos e culturas. A empresa, que é sediada em San Francisco e foi criada em janeiro de 2014, usa sistemas de computadores para avaliar dados públicos e privados sobre produtividade das safras, padrões climáticos e práticas de plantio. 
A empresa vende orientações a produtores sobre como aumentar a produtividade de suas safras e reduzir usos ineficazes de fertilizantes ou pesticidas.
"Os dados são a ferramenta que vai liderar a próxima onda de ganhos de produtividade no espaço [agrícola]", diz Andy Wheeler, sócio da Google Ventures que, com o investimento na Farmers Business Network, vai ganhar um lugar no conselho de administração da startup. "Estamos nos estágios iniciais de aproveitamento desses dados.
" O Google e outros investidores, como a firma de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byers, que investe há mais tempo na Farmers Business Network, estão financiando a empresa nessa área de rápido crescimento, que une o poder computacional do Vale do Silício às tecnologias de sementes e equipamentos cada vez mais desenvolvidas que se espalham pelo cinturão agrícola dos Estados Unidos.
A análise de vastos volumes de dados sobre o clima e desempenho de safras pode ajudar os agricultores a produzir mais milho, soja e outras culturas e eliminar aplicações desnecessárias de fertilizantes ou pesticidas, segundo as empresas e produtores.
Firmas novatas como a Farmers Business Network, Farmobile LLC e a FarmLink LLC alardeiam sua independência das gigantes do agronegócio ao competir por uma fatia dos investimentos dos agricultores num momento em que a renda de muitos deles sofre os efeitos de uma queda drástica nos preços dos grãos e da soja desde 2012.
Os produtores que usam o serviço da Farmers Business Network, a um preço de US$ 500 por ano, fornecem à empresa dados de produtividade de safras passadas, quais tipos de sementes foram plantadas, uso de fertilizantes e outras práticas.
A empresa padroniza os dados e os analisa com base em informações de outros agricultores e no seu próprio banco de dados. Ela, então, devolve ao produtor uma análise mostrando como está o desempenho de sua lavoura comparado a outras plantadas em solo e com sementes semelhantes e sugere ajustes no plantio e rotação de culturas. Ferramentas para avaliar o uso de pesticidas e fertilizantes também estão sendo desenvolvidas.
"Com informações mais transparentes, acreditamos que há um jeito melhor de plantar", diz Charles Baron, um dos fundadores e vice­presidente de produto da Farmer Business Network que foi ex­gerente de produto do Google para projetos de energia.
Baron diz que o serviço da empresa irá se aperfeiçoar com a adesão de mais agricultores. Atualmente, ela cobre 2,8 milhões de hectares de lavouras em 17 Estados e analisa 16 tipos de culturas, como milho, soja, trigo, girassol e grão de bico. Os recursos captados ontem ajudarão a empresa a se expandir ainda mais nos EUA, analisar outros tipos de lavouras e desenvolver mais serviços, diz ele. O investimento também amplia a participação do Google em algumas startups voltadas para a agricultura e alimentação. A empresa já investiu na Impossible Foods, uma empresa da Califórnia que está desenvolvendo hambúrgueres e queijos a partir de vegetais, e na Glanular Inc., de San Francisco, que produz software para gestão agrícola.
O Google está avaliando outros possíveis investimentos em plataformas que coletam dados meteorológicos e de plantações, que sistemas como o da Farmers Business Network podem interpretar para os produtores, diz Wheeler.
"À medida que a população mundial continuar crescendo, vamos continuar precisando obter uma produtividade cada vez maior dos ativos agrícolas que temos", diz ele.

segunda-feira, maio 11, 2015

15 usos de drones na agricultura e na pecuária

Tecnologia está cada dia mais presente no campo; conheça os variados usos dos veículos aéreos não tripulados

POR TERESA RAQUEL BASTOS - GLOBO RURAL

Os drones têm ganho espaço na agricultura e na pecuária. Sua versatilidade vale o investimento, já que podem desempenhar diversas funções na fazenda e têm custo relativamente baixo, variado de acordo com modelo e tecnologias embarcadas.
Listamos 15 usos dos drones na agropecuária:
1- Análise da plantação
É um dos usos mais conhecidos dos drones. Servem para analisar a plantação e detectar pragas e doenças, falhas de plantio, excesso de irrigação, entre outros. São aliados a softwares para análise das imagens captadas. Do alto, é possível analisar a coloração da planta para detectar a presença de fungos, por exemplo.
2- Demarcação de plantio
Para saber em que área plantar, o drone é ideal já que proporciona uma visão do alto de forma fácil e ágil, podem analisar, de acordo com as imagens captadas, quais são as áreas de sua fazenda que estão mais propícias para a semeadura.
3- Acompanhar o desenvolvimento da safra
Para saber se a lavoura está desenvolvendo como o esperado, o "piloto" pode sobrevoar a plantação com a frequência desejada (a cada semana, por exemplo), captar as imagens e depois analisá-las cronologicamente no computador.
4- Pulverização
Essa função ainda está sendo desenvolvida, mas já há protótipos que conseguem embarcar até 18 litros de químicos. Essa aplicação feita pelo drone pode ser mais eficiente pela proximidade das plantas e mais segura por não ter um piloto embarcado. 
5- Acompanhamento de pastagem
Do alto, é possível saber quais pastos devem ser reformados e quais estão bons para uso. Se precisar de uma análise detalhada, é possível escolher pontos estratégicos da fazenda para coleta de solo, que será enviada para laboratórios.
6- Monitorar desmatamento
O sobrevoo oferece uma visão ampla de lugares distantes e de difíceis acessos. Logo, com essas pequenas máquinas é possível ir a lugares onde estejam ocorrendo desmatamentos e, com localização precisa, combatê-los.
7- Achar nascentes de água
Como algumas nascentes podem estar em matas fechadas, os drones podem ir a lugares de difícil acesso e encontrar a origem da água.
8- Descobrir onde abrir estradas
Também driblando o problema da mata fechada, é possível determinar do alto quais as melhores coordenadas para abrir estradas.
9- Vigilância
Pequenos e ágeis, foram criados para vigilância em guerras pelos governos, e também para a proteção de áreas vulneráveis como fronteiras. O mesmo uso pode ser adotado na fazenda para vigiar as divisas da propriedade.
10- Achar focos de incêndio
A proximidade do fogo é bastante perigosa e difícil para humanos. Por isso os drones conseguem sobrevoarincêndios para descobrir os focos do fogo e, consequentemente, controlá-los. A tecnologia foi usada para este fim no incêndio do Porto de Santos em abril de 2015.
11- Telemetria
É possível medir propriedades usando as imagens de alta qualidade do drone.
12- Tocar uma boiada
Esse uso ainda é pouco conhecido, mas já é possível tocar a boiada apenas com o drone e muita habilidade. Porém especialistas em bem estar animal ponderam sobre essa função do equipamento, que pode estressar os bichos, causando prejuízos. Veja o vídeo clicando aqui.
13- Contar a boiada
Com as imagens aéreas é possível contar o rebanho sem precisar deslocar um peão para isso.
14- Busca de animais perdidos
Caso um animal se desgarre do rebanho, o drone pode buscá-lo e até tocá-lo de volta para o bando.
15- Facilita a venda da fazenda

Ao invés de deslocar o comprador para sua fazenda, é possível gravar imagens e levá-la para o interessado.

quarta-feira, maio 06, 2015

Equilibrar exercícios e alimentação é o desafio moderno

Redação Central - A busca pelo equilíbrio entre a prática constante de exercícios físicos e alimentação saudável tem sido um dilema no cotidiano. No entanto, para a nutricionista Karoline Basquerote e o educador físico Marcus Aurelio Blauth, a solução pode estar no próprio ambiente de trabalho das pessoas.

De acordo com Blauth, um dos limitadores nesta "balança", para quem possui uma rotina de oito horas diárias, é a falta de tempo. Mas ainda assim os intervalos podem ser escapes para passeios curtos em parques, uma partida de futebol, 30 minutos de caminhada ou de exercício de intensidade moderada na academia.

Ele também alerta que a atividade física pode ser dividida em períodos de 15 minutos em intervalos ao longo do dia, não se tornando um problema no ajuste do tempo.

"Atividades em parques, centros esportivos, academias e o futebol de final de semana podem contar para os 30 minutos diários de exercícios físicos de intensidade moderada, recomendados pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva", disse.

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"Além disso, a atividade física pode ser fracionada. É possível, por exemplo, fazer 15 minutos pela manhã e mais 15 minutos ao decorrer do dia", explicou Blauth.

"Uma simples mudança de rotina, incluindo atividades físicas e uma alimentação balanceada, pode tornar a vida de qualquer um, mesmo daqueles que trabalham mais de oito horas por dia, muito mais saudável e prazerosa", disse.

Segundo Karoline, independentemente do objetivo, a união desses hábitos é essencial para alcançar os resultados e melhorar o desempenho do organismo nas atividades do dia a dia.

A nutricionista explica que "se os exercícios forem dissociados da alimentação, não há garantia de se alcançar um bom condicionamento físico, por exemplo".

"Doenças cardiovasculares, diabetes, excesso de peso e transtornos mentais são os maiores problemas enfrentados na sociedade contemporânea. O cuidado com relação à prática de atividade física, aliado a bons hábitos alimentares, é considerado um ótimo investimento em saúde e qualidade de vida", destacou Blauth.

Para Karoline, outro erro cotidiano é se preocupar muito com as calorias da dieta, quando "o importante é buscar os nutrientes nos alimentos a serem consumidos".

"Ao ajustar corretamente a dieta ao gasto calórico diário é possível um equilíbrio perfeito nessa balança", afirmou a especialista.

Quanto aos exercícios, o educador físico Marcus Aurelio Blauth é enfático: a eficiência está relacionada aos objetivos de cada indivíduo.

"Não podemos indicar, por exemplo, uma atividade aeróbica (aumenta o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca) para um aluno que deseja ganhar massa muscular. Nesse caso, o mais indicado seria uma atividade anaeróbica com alta intensidade e curta duração", disse Blauth.

A dica dele é montar um programa de atividades físicas mesclando sempre atividades aeróbicas e anaeróbicas, melhorando a resistência cardiovascular e fortalecendo a estrutura corporal. E ele reforça que "as atividades físicas devem sempre se adequar a uma alimentação balanceada".

Fonte: Revista EXAME / http://www.efe.com/efe/noticias/america/2

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