sexta-feira, agosto 17, 2012

Consumo de café no Brasil deve ser de 20,4 milhões de sacas



O consumo anual de café no Brasil se aproxima de 20 milhões de sacas de 60 kg, conforme levantamento preliminar que considera o período de 12 meses entre maio/2011 e abril/2012. Os dados são da Área de Pesquisas e Informações da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic)


Os números mostram que no período analisado o consumo alcançou 19,975 milhões de sacas, representando um acréscimo de 3,05% em relação ao período anterior (19,383 milhões de sacas). A expectativa inicial da ABIC era um crescimento de 3,5% em volume. Mesmo tendo ficado um pouco abaixo, a entidade espera fechar o ano com uma demanda total de 20,41 milhões de sacas. Com isso, a meta de se ter um consumo interno de 21 milhões de sacas, proposta em 2004, poderá ser atingida em 2013.

O presidente da Abic, Américo Sato, informa em comunicado que as razões do crescimento de 3,05%, menor do que o esperado pela Abic em suas previsões iniciais, deverão ser mais pesquisadas, mas podem estar relacionadas ao crescimento do consumo de produtos concorrentes no café da manhã no lar, como suco pronto e bebidas à base de soja.

O levantamento mostra, ainda, que o consumo per capita no período foi de 6,18 kg de café em grão cru ou 4,94 kg de café torrado, quase 83 litros para cada brasileiro por ano, registrando uma evolução de 1,23% em relação ao período anterior. Segundo o diretor da área de Pesquisas e Informações da ABIC, Márcio Reis Maia, os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, também os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite.

O consumo per capita brasileiro continua sendo um dos mais elevados mesmo quando comparado com o de países europeus. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlândia, Noruega, Dinamarca - com um volume próximo dos 13 kg/por habitante/ano.

FONTE: PORTAL DO AGRONEGÓCIO

Preço do milho no exterior subirá 30% até fim do ano, prevê analista de banco



A seca que afeta a produção de grãos nos Estados Unidos ainda não foi toda incorporada pelos preços praticados pelo mercado


Ainda há dúvidas sobre o volume final da safra e a perda pode ser maior do que a anunciada até agora. No caso do milho, são 102 milhões de toneladas perdidas em relação à estimativa inicial.

Com isso, "os preços continuarão subindo, pelo menos enquanto persistirem as dúvidas sobre o real tamanho da produção norte-americana de grãos".

A avaliação é de Giovanna Siniscalchi, economista e analista de commodities do banco Itaú.

Na avaliação dela, o preço de milho -produto mais afetado pela seca- poderá ter alta adicional de 30% até o final do ano. Nesse mesmo período, a soja subiria cerca de 10%.

A oleaginosa foi menos afetada pela seca e ainda há tempo para a recuperação da produtividade, desde que o clima favoreça. No caso do milho, a quebra da safra é irrecuperável.

O mercado internacional está de olho, agora, na América do Sul, cujo plantio começa em breve. O problema é que, se setembro continuar seco, poderá haver atraso no plantio, afirma Giovanna.

Além do fator climático, o mercado vai ser afetado pela demanda, que, apesar de dois meses de preços altos, ainda não deu sinais de queda, diz a analista do Itaú.

O mercado só ficará estabilizado com a safra elevada na América do Sul, uma vez que a demanda continua alta e os estoques são baixos.

FONTE: PORTAL DO AGRONEGOCIO

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