quarta-feira, abril 11, 2012

Panorama da cultura da cebola no Brasil

Segundo dados do IBGE de janeiro de 2012, a cultura da cebola ocupa 58.482 hectares, com uma produção de 1.352,295 toneladas e um rendimento médio de 23.123 kg/ha. Santa Catarina é o maior produtor brasileiro, com 20.054 ha, e produção total de 444.597 toneladas, ao rendimento médio de 22.170 kg/ha.

Economia

A cebola é a terceira hortaliça mais produzida do mundo, sendo que o Brasil é o 8º produtor mundial, participando com 2% dessa produção, e 36% da produção sul-americana. A cebola se destaca economicamente junto com a batata e o tomate, tanto pelo volume produzido quanto pela rentabilidade gerada, já que cada brasileiro consome, em média, 06 kg/ano.

Esse valor é muito inferior a outros países, se comparado com a Argentina, China, Estados Unidos e Turquia, onde se consome respectivamente 11,7; 11,7, 10 e 17,6 kg/ano.

Tendências

Em pequenas propriedades, Leandro Luiz Marcuzzo, engenheiro agrônomo, pós-doutor em Fitopatologia, professor e pesquisador do Instituto Federal Catarinense - IFC/Campus Rio do Sul, observa como inovação o uso de equipamentos para o transplantio de mudas, mas em grandes áreas o uso de semeadora já vem sendo utilizado como uma tecnologia.

No Estado de São Paulo a colheita mecanizada semelhante ao que é feito na cultura batata está adaptada para a cebola, facilitando o processo de colheita. Já nas condições do Sul há um predomínio da colheita com mão de obra humana, decorrente das condições geográficas de plantio, que impossibilitam em algumas áreas o uso de equipamentos.

"É questionável o custo desse tipo de equipamento em pequena propriedade, pois o investimento seria muito alto e levaria muito tempo para obter retorno financeiro, além das oscilações de mercado decorrentes da importação de cebola argentina, holandesa e espanhola que inviabilizariam o investimento. A rotação de culturas e o uso de cobertura morta e plantio vegetal são recursos que tendem a se intensificar na cultura", pontua Leandro Marcuzzo.

Novas tecnologias

Pesquisa realizada em Santa Catarina tem demonstrado resultados muito significantes de produtividade quando o plantio da cebola é feito após o tomate, pois neste a adubação é parcelada, o que acaba deixando um resíduo significativo no solo.

Apesar de pouco utilizada, há uma tendência futura de uso da fertirrigação na cebola. Segundo Leandro Marcuzzo, outro processo futuro é a utilização da curva de absorção de nutrientes, onde se coloca a quantidade necessária de nutriente conforme ocorre o desenvolvimento vegetativo, evitando perdas de nutrientes e reduzindo os gastos.

Um projeto para desenvolvimento de sistema de alerta direto no produtor para o míldio é uma forte tendência que está sendo estudada para a região do Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina por este pesquisador. Dados preliminares estão sendo coletados para suporte desse sistema.

Manejo produtivo

Pesquisa feita no IFC/Campus Rio do Sul evidenciou que o sentido de plantio influenciou diretamente o desenvolvimento do míldio, sendo que no sentido Leste/Oeste houve 19,71% menos doença que no sentido Norte/Sul, já que na região há o predomínio de dias nublados e umidade.

Isso reflete diretamente no manejo da doença. Outra pesquisa verificou uma redução de 47% na severidade da queima das pontas e um incremento de 150% na massa foliar quando as mudas foram conduzidas em canteiro com cobertura plástica. Novas pesquisas estarão sendo avaliadas para validar a importância na cobertura na produção de mudas.

Pesquisa feita em Irati (PR) em plantio direto de cebola após o milho utilizando triturador Triton® possibilitou adequado estabelecimento do cultivo de cebola em semeadura direta sobre a palhada do milho, com população de plantas superior à do solo descoberto e maior produção, com bulbos de qualidade e coloração de acordo com a preferência do consumidor brasileiro.

Em Juazeiro (BA), um novo sistema de cultivo da cebola vem ganhando força entre os produtores do Nordeste. É o plantio com a utilização do gotejamento, que garante uma economia de até 60% em algumas despesas e triplica a produtividade.

Pesquisa realizada em Santa Catarina, destacada por Leandro Marcuzzo, com diferentes tipos de cobertura em rotação de cultura em plantio direto tem trazido benefícios. "O sistema conservacionista de manejo para cebola é uma estratégia importante para ciclagem, manutenção do aporte de nutrientes e conservação do solo, e tem refletido diretamente no aumento de produtividade", garante o pesquisador.

Preparo do solo

O preparo do solo deve seguir critérios agronômicos, como a calagem de no mínimo três meses antes da semeadura ou transplantio. A adubação deve ser realizada conforme a análise de solo, evitando o excesso de adubação nitrogenada, já que o uso abusivo desta predispõe a ocorrência de doenças na cultura.

Trabalho de pesquisa demonstrou que o boro e zinco aplicados via solo tiveram maior incremento de rendimento do que aplicado via foliar. O manganês apresenta problema quando o calcário é mal incorporado, e a aplicação de N na cobertura tem mais efeito quando é parcelada em três vezes, pois melhora o desenvolvimento uniforme da planta.

FONTE: REVISTA CAMPO E NEGOCIOS

Produtos multifuncionais - Nutrição e proteção das plantas

Os produtos multifuncionais são aqueles que atuam simultaneamente como fertilizantes e protetores de planta. Eles podem ser constituídos de um nutriente como fosfito (fosfato reduzido), fósforo e cobre, ou mesmo ativadores de crescimento à base de composto orgânico, como aminoácidos e protetores das plantas como substâncias antimicrobianas.

Renato de Mello Prado, engenheiro agrônomo e pesquisador da UNESP/Jaboticabal, esclarece que os produtos multifuncionais têm ação como fonte de nutriente para atender a exigência nutricional das plantas e também promotores de crescimento para induzi-las a produzir hormônios e substâncias antimicrobianas para reduzir a incidência de doenças e pragas na lavoura.

Atuação

Como exposto, os produtos multifuncionais atuam em diferentes partes da planta, seja para nutrir, controlar patógenos, ou até mesmo fungos de solo e plantas daninhas. Isso pode variar de cultura para cultura, mas vai depender do conhecimento técnico dos profissionais.

"Quando falamos em nutrição das plantas, temos que tomar cuidado para não desperdiçar nossos recursos. Assim, podemos fazer algumas perguntas, como: podemos afirmar que essas plantas estão com deficiência? É necessária a aplicação deste produto? Precisamos de uma avaliação altamente técnica para tomar a decisão, por exemplo, uma análise foliar, que em geral não temos costume de realizar, e que pode impactar nossa recomendação. Quanto a doenças, pragas e plantas daninhas são visíveis e comprometem a produção, por isso a decisão se torna mais fácil de aplicar ou não", explica José Annes Marinho, engenheiro agrônomo, MBA em Marketing.

Diagnose do estado nutricional das plantas

A diagnose é fundamental para que o produto seja recomendado, bem como para dar retorno ao produtor. "Eis um dos grandes problemas que temos para adotar a tecnologia - nem sempre o produtor está disposto a realizar este teste, pois há custos, e em geral pragas e doenças acontecem juntas. Neste caso, o tempo e custo são fatores de incerteza em adotar o produto", argumenta José Annes.

Vantagens e desvantagens dos produtos multifuncionais

Para José Annes, os produtos multifuncionais possuem um espectro maior de atuação, mas precisam quebrar paradigmas e mostrar definitivamente seus benefícios em produção, além das dificuldades na agilidade de um resultado rápido da diagnose nutricional das plantas. Tal barreira deverá ser superada, para que os produtos alcancem o mercado e possam ser mais utilizados.

Renato Prado aponta como vantagens dos produtos multifuncionais a ação múltipla visando suprir os nutrientes e proteger as plantas. "A severidade da maioria das doenças pode ser reduzida com o uso dos produtos multifuncionais de 20 a 50%, embora seja muito dependente do genótipo cultivado e das condições edafoclimáticas da região", considera.

Ainda segundo ele, na agricultura, por ser 'indústria a céu aberto', tem-se alta possibilidade de ocorrência de estresses de natureza biótica ou abiótica e, portanto, medidas preventivas de uso dos produtos multifuncionais podem beneficiar as culturas.

Espera-se um alto índice de utilização pelas plantas dos nutrientes aplicados nas folhas; correção de algumas deficiências de micronutrientes em curto espaço de tempo; possibilidade da aplicação dos produtos multifuncionais, juntamente com outros defensivos agrícolas.

Entre as desvantagens, ele destaca a viabilidade desses produtos apenas para culturas de alto investimento, restringindo as demais culturas. "O uso destes produtos tem risco de perda devido à ocorrência de eventual chuva após a aplicação. A menor efetividade de uso desses produtos em lavouras muito jovens normalmente apresenta área foliar restrita, e o número restrito de trabalhos científicos desenvolvidos com esses produtos limita os conhecimentos sobre o tema", enumera o pesquisador.

Deficiências nutricionais na fase reprodutiva

Segundo estudos de grandes pesquisadores dos centros de excelência no Brasil, a adubação foliar pode evitar que aconteçam problemas na germinação do pólen, florescimento e frutificação. Por exemplo, a falta de boro no cafeeiro causa abortamento das gemas floríferas, influindo também no crescimento vegetativo.

No caso da soja, José Annes explica que a utilização de adubos foliares à base de cálcio e boro tem papel importante, pois o cálcio afeta a fertilização de flores e formação de vagens de soja, existindo uma correlação negativa entre o teor de cálcio na planta e o número de flores e vagens abortadas.

Relação direta com as doenças

Em geral, os produtos multifuncionais têm uma redução significativa na severidade das doenças. "Não podemos comparar o controle/eficiência destes produtos aos produtos químicos, pois estarão em desvantagem, mas podem ser ferramentas importantes para o manejo das culturas", considera o agrônomo José Annes.

Critérios

Para não errar, é importante identificar e certificar se o produto é eficiente para o que se pretende no campo e para cultura, se a diagnose foi feita para determinar o produto adequado, se a época de aplicação está adequada, e se realmente é necessária a aplicação.

Renato Prado complementa, sugerindo os seguintes critérios:

. a aplicação foliar de nutrientes não pode ser utilizada como regra de substituição da adubação via solo, e sim como complemento;

. a aplicação foliar para macronutrientes não introduz o incremento suficiente no tecido foliar, pois as plantas apresentam alta exigência e, consequentemente, não apresentam reflexos significativos na produção; portanto, para esses nutrientes, não seria vantajoso o uso dessa técnica;

. a aplicação foliar para micronutrientes tem como ponto positivo a baixa exigência das plantas e, portanto, exige pequena quantidade aplicada; o ponto negativo seria a baixa mobilidade na planta, ou seja, o produto permanecerá nas folhas que receberam a aplicação. Assim, com o surgimento de novas folhas o eventual sintoma de deficiência deverá se repetir. Por isso, a frequência de aplicação dos micronutrientes poderá melhorar a sua eficiência.

. a água utilizada deve ser limpa, pois a presença de impurezas, como argila, por exemplo, pode causar reações com nutrientes, reduzindo sua ação;

. o valor pH da solução deve ser controlado;

. usar tecnologia de aplicação apropriada, como equipamentos bem regulados (bicos específicos, pressão, altura da barra) para que garanta maior homogeneidade e com reduzida deriva;

. O uso de espalhante adesivo mostra-se importante para aumentar a superfície de contato do nutriente na folha e, consequentemente, o incremento da absorção.

Todas as recomendações acima devem ser acompanhadas por um técnico que conheça nutrição de plantas, um fator fundamental na atividade. "Seguindo essas orientações, é bem provável que o produtor tenha retorno do investimento", pontua José Annes, citando o café, soja, milho, algodão, tomate e citros como exemplos bem sucedidos de uso desses produtos.

Nutrição adequada

Em geral, quando há equilíbrio nutricional as plantas tornam-se menos suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. "Isso não quer dizer a eliminação de ferramentas disponíveis, como defensivos agrícolas ou produtos biológicos. Quando unimos essas ferramentas chamamos a atividade de manejo integrado, que utiliza todas as técnicas para obter o melhor resultado e o menor impacto para o ambiente. Está aqui o segredo de uma agricultura sustentável", revela o agrônomo José Annes.

Para ele, os produtos multifuncionais são uma tendência, assim como a união dos compostos, para facilitar as práticas agrícolas. "Ainda precisamos de mais pesquisas e recomendações adequadas para cada cultura, pois temos distintas situações em nosso País. Por isso é fundamental o acompanhamento técnico para que os investimentos possam ter o retorno esperado e a técnica possa vir a se consolidar", opina.

Viabilidade econômica

Na opinião de Renato Prado, a adubação foliar com produtos multifuncionais é importante em culturas de alto investimento, pois mesmo com pequenos incrementos na produção (cerca de 5%), o retorno econômico seria garantido, dado o alto valor do produto agrícola.

De acordo com o pesquisador, a importância do uso dos nutrientes adequados para a cultura ocorre pelo fato deles participarem da estrutura orgânica das plantas e por exercerem uma atividade enzimática, garantindo o ótimo metabolismo vegetal, propiciando, por exemplo, maior atividade fisiológica da planta, como a fotossíntese, com reflexos diretos no crescimento e na produtividade das culturas.

A nutrição adequada irá garantir maior tolerância das plantas a doenças e pragas, com reflexos benéficos na maior eficiência do controle químico e biológico utilizados na lavoura.

"A nutrição adequada aumenta a tolerância das plantas pelo fato de propiciar maior 'barreira física' da superfície das folhas à penetração de agentes patogênicos e também pela 'barreira química'. Isso porque os nutrientes estimulam a produção de compostos orgânicos que inibem o crescimento dos agentes patogênicos", esclarece Renato Prado.

Por fim, as plantas em estado nutricional adequado têm menor quantidade de alimento disponível para os agentes patogênicos, pois em seus tecidos há baixa quantidade de compostos de baixo peso molecular (aminoácidos) de fácil acesso ao patógeno, em relação à alta quantidade de compostos de peso molecular superior (proteínas).

FONTE: REVISTA CAMPO E NEGOCIOS

Soja: indicadores são recordes

Os preços internos de soja em grão (Indicadores) registraram patamares recordes neste início de abril ? em termos nominais.
Em março, as exportações também registraram recordes considerando-se o mês. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda e as preocupações com a oferta em 2012 têm impulsionado as cotações do grão.

Na quinta-feira, 5, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) fechou a R$ 58,88/saca de 60 kg, com alta de 5% sobre quinta-feira anterior – o recorde (nominal) foi observado no dia 2 de abril, quando fechou a R$ 58,75/sc. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a quinta a US$ 32,25/sc de 60 kg, com elevação de 5% no mesmo período. Quanto às exportações de farelo de soja, em mar/12 foram embarcadas 1,052 milhão de toneladas, 5,6% a mais que em fev/12; no comparativo do trimestre com igual período de 2011, o avanço é de 16,2%.

FONTE: PORTAL DO AGRONEGOCIO

Municípios mineiros produtores de café têm IDH acima da média

Municípios mineiros que têm no café a base de suas economias registram Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) maior que a média do Estado

A conclusão faz parte de um estudo elaborado pela Emater-MG, abrangendo cem municípios mineiros, com área plantada acima de 5 mil hectares. As análises da Emater indicam que o IDH médio dos municípios com tradição no cultivo do café está acima de 0,756, enquanto que o IDH médio no Estado é de 0,726, com base nos últimos dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Segundo o Gerente de Programas Especiais da Emater-MG, Leonardo Kalil, o tamanho da área plantada foi uma variável determinante para o levantamento, porque o café é uma cultura perene, associada à tradição dos municípios. “Não é uma lavoura que se forma de um ano para outro, e para que a cafeicultura atinja área suficiente para ter algum impacto na economia local é preciso tempo e, especialmente, estar associada à cultura da comunidade”, afirma.

Nos municípios pesquisados, ao se comparar o IDH com as áreas plantadas com café, ficou evidenciado que, quanto maior a área plantada, maior o IDH do município. “Isso não é apenas uma questão de preço e mercado”, analisa o Gerente da Emater-MG. Segundo ele, o mercado vem passando por bons momentos, os estoques mundiais enfrentaram um período de baixa, o consumo individual vem aumentando, mas a cultura está associada não apenas à geração mas também à distribuição de renda. Os cinco municípios com a maior área plantada de café em Minas Gerais em 2011 têm um índice superior à média do todo o Estado. São eles: Patrocínio (0,799); Três Pontas (0,733); Manhuaçu (0,776); Monte Carmelo (0,768) e Nepomuceno (0,747).

“É uma cultura que emprega muita mão de obra não apenas nas lavouras, mas na cadeia produtiva como um todo. Além disso, apresenta um faturamento por área muito bom, em comparação com outras atividades agropecuárias”, afirma. De acordo com seus cálculos, uma lavoura com produtividade média de 25 sacas por hectare, pode render cerca de R$ 10 mil por hectare, se cada saca for comercializada ao preço médio atual de R$ 400. “É um bom retorno financeiro, se compararmos ao conseguido com o eucalipto, por exemplo, que na média do estado gira torno de R$ 2,28 mil por hectare ao ano”, compara.

Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, o estudo evidencia a força da cultura no Estado. “O café lidera as exportações do agronegócio mineiro e mantém a condição de segundo produto da nossa pauta geral de exportação, depois do minério de ferro. Além de gerar emprego e renda, é um importante fator de inclusão social”, afirma.

Líder na produção de café no Brasil, responsável por 51% do total, Minas Gerais produziu, em 2011, 22,2 milhões de sacas, em uma área plantada de 1 milhão de hectares, distribuídos por mais de 600 municípios.

IDH

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países ou determinada região pelo seu grau de desenvolvimento humano, tendo como critérios de avaliação os índices de educação, longevidade e a renda per capta. O IDH é utilizado no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e seus valores variam entre 0,4999 (baixo), 0,5 a 0,799 (médio) e acima de 0,8 (alto). Quanto mais próximo de 1,0, melhor é o IDH de determinada região ou país.

Números do IDH

- IDH de MG: 0,726
- IDH médio dos municípios com mais de 5 mil hectares de café: 0,756
- Municípios com as maiores áreas plantadas de café em 2011 e o IDH:

1)Patrocínio – 29,9 mil hectares – IDH 0,799
2) Três Pontas – 18,5 mil hectares – IDH 0,733
3) Manhuaçu – 18,2 mil hectares – IDH 0,776
4) Monte Carmelo – 15 mil hectares – IDH 0,768
5) Nepomuceno – 14,2 mil hectares – IDH 0,747

FONTE: EMATER - MG

Institucional Cia da Terra - Conheça o que move essa empresa!

Cia da Terra- Patrocinadora do Programa MG Rural Uberlandia e Região - TV Globo