terça-feira, março 13, 2012

Minas Gerais se consolida como o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do país

A produção mineira de cana-de-açúcar está em alta. A previsão para esta safra é de 58,1 milhões de toneladas, destinadas à indústria sucroalcooleira. A produção é recorde e aponta crescimento de 3,8% em relação ao ano passado. De acordo com o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Estado também registrou crescimento na área plantada, passando para 740 mil hectares, com aumento de 12,2%. Com esses números, Minas Gerais se consolida como o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do país. Os números foram analisados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Do total de cana-de-açúcar encaminhado para as usinas, 54% são destinados à produção de etanol e 46% para a produção de açúcar. Segundo o superintendente de Economia e Política Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, neste início de safra, as usinas estão sinalizando opção pelo açúcar por questões de mercado. “A Índia, um dos principais países consumidores de açúcar do mundo enfrentou problemas climáticos em três safras seguidas, e o Brasil está aproveitando as oportunidades oferecidas pelo mercado mundial. Além da demanda externa, ainda existe o crescimento do consumo interno”, explica. O Brasil é o principal país exportador de açúcar, respondendo por 52% das vendas internacionais.

Como conseqüência, a expectativa é de que a produção mineira de açúcar registre crescimento de 10,5%, em relação à safra passada, passando para 3,6 milhões de toneladas. Já a produção prevista de etanol será de 2,5 bilhões de litros, com redução de 3,2%. Na análise do Superintendente da Seapa, os números poderão ser modificados com o avançar da safra.

A expectativa é que as usinas acompanhem a evolução dos mercados internacional e nacional quanto às demandas de açúcar e etanol. “A Índia está com boa expectativa de produção, nesta safra, e a pressão sobre o mercado internacional de açúcar deve diminuir”, afirma. Com isso, as usinas poderão optar para um ou outro produto, em função do mercado. Segundo João Ricardo Albanez, este quadro poderá incentivar as usinas flex (produtoras de açúcar e álcool) a voltarem a produzir etanol para abastecer o mercado interno.

FONTE: WWW.AGRICULTURA.MG.GOV.BR

sexta-feira, março 09, 2012

Investimento que compensa

Gastos crescentes em tecnologia melhoram a produção no campo

A adoção de novas técnicas e recursos de produção adequados às condições do país vem sendo decisivo para o salto do agronegócio do país nas últimas décadas. O setor gastou muito mais em tecnologia e colheu excelentes frutos - há produtos melhores, perdas menores, maior controle da atividade, facilidade na distribuição e comercialização. O lado polêmico desses investimentos foi o surgimento dos grãos geneticamente modificados nas lavouras.


Maquinário na lavoura: maior produtividade e lucros em alta

FONTE: VEJA

sexta-feira, março 02, 2012

Soja se recupera e fecha com leve alta. Milho e trigo terminam negativos

O mercado internacional da soja mostrou que continua sustentado e, contrariando a abertura negativa, fechou o dia no azul. Foram leves ganhos já que as cotações ainda se mostram suscetíveis aos movimentos de realização de lucros.

O cenário fundamental permanece o mesmo para oleaginosa: a quebra na produção da América do Sul foi bastante séria e a demanda pela soja norte-americana vive um momento aquecido e de firmeza.

"Os preços sobem, mas eles não sobem em linha reta. Eles precisam parar um pouco para respirar e depois retomar a tendência de mais longo prazo", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago.

No entanto, Dejneka disse ainda que qualquer momento de recuo no momento da soja seria curto. Nesta quinta-feira, os preços operaram com volatilidade e oscilaram bastante entre os campos positivos e negativos.

O mercado, como há alguma sessões vem acontecendo, continua encontrando sustentação no apertado quadro de oferta e demanda da soja. As perdas na colheita sulamericana estimularam os importadores a garantirem seus estoques com a commodity norte-americana, mas, nos EUA, as reservas também seguem bastante ajustadas.

Além disso, a soja ainda precisa vencer do milho a batalha por área nos Estados Unidos, e para isso precisa continuar registrando preços atrativos para que os produtores optem pela oleaginosa em detrimento do cereal.

Essas expectativas também devem seguir contribuindo para novas altas em Chicago. "Precisamos ter uma safra quase perfeita aqui nos Estados Unidos para aliviar a situação fundamental da soja", completou o analista.

Essa firmeza, porém, parece não ter sido registrada nos mercados do milho e do trigo. Apesar da leve alta da soja, os grãos não conseguiram passar para o campo positivo e fecharam o dia no vermelho.

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

quinta-feira, março 01, 2012

Crédito rural já soma R$ 65,1 bilhões

O Ministério da Agricultura divulgou que os produtores, entre julho de 2011 até janeiro de 2012, contrataram R$ 65,17 bilhões para o financiamento de custeio, investimento e comercialização. O montante representa 52,9% do total de R$ 123,23 bilhões previstos no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012. Nesse montante está o recurso destinado ao Pronaf, de R$ 16 milhões. As aplicações nos programas destinados ao custeio e à comercialização atingiram R$ 44,4 bilhões. Entre os financiamentos para investimentos destaca-se a procura por recursos da linha do Programa ABC, para a utilização de boas práticas agrícolas, e do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). No ABC, foram contratados R$ 400,2 milhões (104,9% mais do que em julho de 2010 a janeiro de 2011),enquanto no PSI foram aplicados R$ 3,8 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem.

FONTE: MINISTERIO DA AGRICULTURA

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