terça-feira, setembro 13, 2011

FEIJÃO: Importação tende a crescer

A importação de feijão ficou acima de 100 mil toneladas nos últimos três anos e, em 2011, por causa das quebras climáticas registradas nas lavouras brasileiras, pode ultrapassar a previsão de 80 mil toneladas lançada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)


Os estoques estariam justos em regiões do país como a Bahia, segundo o Instituto Brasileiro de Feijão e Legumes (Ibrafe). Mesmo num ano de produção nacional 12,5% maior (3,74 milhões de toneladas), o suprimento aos baianos vem sendo complementado com a colheita de outras regiões devido à seca e às enxurradas que atingiram lavouras do Nordeste, informa a organização.

Feijão preto - A importação de feijão preto virou regra e se sustenta no fato de os distribuidores estarem pagando por produto trazido da China aproximadamente o mesmo valor do brasileiro. Por outro lado, a avaliação do Ibrafe é de que, na próxima temporada, a China – a exemplo do Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos – também deverá produzir mais soja e, para isso, tende a usar áreas que eram destinadas à leguminosa.

Consumo - Apesar dos indícios de que o consumo per capita brasileiro de feijão está caindo – segue em 17,5 quilos por habitante ao ano –, o país ainda precisa de 3,55 milhões de toneladas anuais para abastecer o mercado interno. A Conab vem ampliando esse volume em 50 mil toneladas ao ano, considerando o crescimento populacional.

FONTE: GAZETA DO POVO

Nova tecnologia da Embrapa ajudará produção de feijão com segurança

Somente no Brasil, as perdas devido ao mosaico dourado são estimadas entre 90 e 280 mil toneladas de grãos anualmente

Uma das doenças mais importantes da cultura do feijoeiro, no Brasil, é o mosaico dourado. Essa doença é causada por um vírus que é transmitido por um inseto-praga chamado mosca branca, a qual coloniza também muitas espécies de plantas cultivadas e selvagens. Somente no Brasil as perdas devido a essa praga são estimadas entre 90 e 280 mil toneladas de grãos anualmente, quantidade que seria suficiente para alimentar entre seis e 20 milhões de brasileiros adultos. Além disso, pelo menos duzentos mil hectares estão atualmente inviabilizados para o cultivo do feijoeiro.

A Embrapa desenvolveu, com a utilização da engenharia genética, um feijão resistente a essa doença. Devido ao fato de não haver no Brasil sistemas de cultivo ou feijoeiros convencionais que possam prover níveis adequados de resistência ao mosaico dourado, a Embrapa buscou uma alternativa biotecnológica para desenvolver feijoeiros resistentes.

Para isso foi utilizada uma técnica revolucionária, ganhadora do Prêmio Nobel de Medicina de 2006, chamada de RNA interferente. Esse mecanismo que levou à resistência ao mosaico dourado não é baseado em proteínas, e já é muito bem conhecido pelos pesquisadores.

Esse feijão foi desenvolvido em um período de 10 anos e estudado por quase uma centena de pesquisadores brasileiros em dez instituições públicas. Os estudos foram conduzidos em condições de solo e clima representativo das áreas em que se cultiva 90% do feijoeiro comum no Brasil. Foi feita uma comparação nutricional com cinco tipos de feijão cultivados por cinco anos nas regiões Centro Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste. Os resultados obtidos mostram que esse feijoeiro é tão seguro para o meio ambiente ou para o consumo por humanos quanto os feijões que já são cultivados no Brasil. Essa tecnologia deverá reduzir sobremaneira a necessidade de aplicação de inseticidas no controle do inseto transmissor da doença (mosca branca), com ganhos econômicos e ambientais importantes.

Entendendo que os estudos de biossegurança realizados com o feijão resistente ao mosaico dourado são suficientes para demonstrar sua segurança para o meio ambiente brasileiro e para a saúde humana, a Embrapa requereu à Comissão Técnica Nacional de Biosegurança (CTNBio) a sua aprovação para cultivo comercial. Um dos valores que pautam a conduta da Embrapa é a responsabilidade socio-ambiental, que garante que as tecnologias por ela geradas visem sempre o benefício da agricultura, com o necessário cuidado à sustentabilidade do meio ambiente, e o benefício da sociedade brasileira. O feijoeiro transgênico da Embrapa não é uma exceção a esta regra. A Embrapa acredita firmemente que esta nova ferramenta trará grandes benefícios para produtores e consumidores deste alimento, que não pode faltar na mesa dos brasileiros.


FONTE: CANAL RURAL

Importações de soja da China caem 5% em comparação a agosto de 2010


Segundo dados da Administração Geral de Alfândegas e Portos da China, importações do grão somam 4,51 milhões de toneladas em agosto


As importações de soja em grão da China totalizaram 4,51 milhões de toneladas em agosto, com baixa de 5% sobre agosto do ano passado. Os dados são da Administração Geral de Alfândegas e Portos da China.

Na comparação com julho, a queda foi de 16%. No acumulado do ano, as importações somam 33,58 milhões de toneladas, com queda de 5,5% sobre o mesmo período do ano passado.


FONTE: AGENCIA SAFRA

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