terça-feira, maio 31, 2011

O mercado de feijão nesta segunda-feira

"O mercado nesta segunda-feira recebeu um bom volume de entradas. Foram ofertadas 35 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 28 % do total, restando até as 6:53 hrs a quantidade de 25 mil sacas. A expressiva oferta de feijão carioca nesta madrugada manteve o mercado calmo, mas não foi o suficiente para causar um recuo nos preços, pois além do bom movimento de compradores, esta semana também é começo de mês, período em que aumenta a venda no varejo. O carioca extra (nota 9/10) saiu em torno de R$ 120 a R$ 130 a saca, o carioca especial (nota 8,5) saiu em torno de R$ 110 a R$ 115 a saca, o carioca comercial nota 8 saiu em torno de R$ 95 a R$ 105 a saca e o carioca comercial nota 7 saiu em torno de R$ 75 a R$ 85 a saca. O mercado de feijão preto segue calmo e sem alterações nos preços. O preto extra continua saindo em torno de R$ 85 a R$ 90 a saca.
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"Influência da tecnologia RR na nutrição mineral das plantas RR"

quarta-feira, maio 25, 2011

A evolução da produtividade do milho no Brasil


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(24/05 - terça feira)

A cultura do milho vem alcançando ganhos fantásticos de produtividade nestes últimos anos, no Brasil. Principalmente, nestas duas ou três últimas safras, a cultura do milho, experimentou um novo patamar de produtividade, só antes alcançado por países considerados desenvolvidos e detentores de alta tecnologia, a exemplo dos Estados Unidos. Hoje, no Brasil, é comum encontrarmos produtores com médias acima de 10.000 kg/ha e até 12.000 kg/ha, chegando a patamares de 15.000 kg/ha.

Esta mudança vem sendo possível graças ao avanço tecnológico proporcionado pelo desenvolvimento de híbridos com genética superior, passando por novas tecnologias como o milho Bt, serviços e informações disponibilizadas e ao profissionalismo dos agricultores na adoção de práticas de manejo que proporcionem maior nível de respostas e segurança aos híbridos atualmente comercializados. Dentro deste contexto, tem sido fundamental, o papel das consultorias e profissionais da assistência técnica na difusão e avaliação das respostas oriundas do uso da combinação destas tecnologias.

Um e talvez o maior desafio para as empresas de sementes e as que desenvolvem tecnologias para as lavouras, era fazer acontecer no campo o que antes só acontecia nos ensaios. Era comum nos depararmos e recebermos questionamentos de agricultores e profissionais da assistência com relação aos motivos pelos quais não conseguia obter nas lavouras os mesmos resultados em produtividade alcançados nos ensaios. A grande maioria tinha como resposta o fato de que em parcelas ou pequenas áreas era possível manter todos os fatores sob controle. Mas que fatores eram estes, além dos híbridos selecionados, tão importantes e que asseguravam altas produtividades? A resposta aparentemente tão complexa, de fato não era. Um ensaio de pesquisa necessita de solo corrigido, plantio dentro da época ideal, plantio com qualidade de distribuição e quantidade de sementes, população de plantas uniformes até a colheita e em quantidade coerente com o híbrido e adequado com nível de fertilidade e condições de manejo e um bom controle de plantas daninhas e insetos. Em suma, planejamento e monitoramento do plantio até a colheita.

A aproximação ou igualdade dos resultados de pesquisa com os resultados de lavouras vem acontecendo principalmente após a correta adoção de algumas tecnologias. Esse fato vem sendo percebido principalmente nesses últimos anos e a explicação está na combinação de fatores como:

1. Desenvolvimento de uma genética superior fruto de um programa de melhoramento assistido pelo uso de marcadores moleculares cujos híbridos apresentam maior índice de respostas ao uso de tecnologias e práticas de manejo;

2. A introdução de novas tecnologias como o controle de insetos por meio da tecnologia Bt, a exemplo do Herculex I, hoje, considerada pelos agricultores a tecnologia Bt mais segura e estável, pois, segundo testemunho dos mesmos, controla as cinco principais pragas da cultura;

3. O uso de novas tecnologias como o tratamento industrial de sementes que conserva o stand da lavoura em número e qualidade das plantas submetendo-as a um menor estresse até a colheita. Isso proporciona melhores condições para cada planta individualmente responder ao ambiente e as práticas de manejo. É como cada funcionário da fábrica, no caso, as plantas de uma lavoura estivessem trabalhando na capacidade plena e em harmonia com as demais. Isso implica em todo um controle sobre o processo de qualidade;

4. Máquinas e equipamentos de maior qualidade e precisão que aliados a uma mão-de-obra melhor qualificada permite realizar plantios cada vez mais uniformes;
5. Agricultura de precisão que permite corrigir os solos no detalhe minimizando as possíveis interações negativas entre as plantas e o solo, elevando a resposta e expressão das plantas e possibilitando aumento de produtividade;
6. A adoção de práticas culturais como: aumento da população de plantas e níveis equilibrados de nutrientes que propiciem uma maior resposta e expressão genética dos híbridos modernos disponíveis no mercado.

Toda esta complexa cadeia de geração, difusão e adoção de tecnologia só é possível graças ao planejamento das empresas do setor do agronegócio, em especial a do setor de sementes. As empresas de sementes, por meio de seus programas de melhoramento, rede de testes, capacidade de análise das informações e um trabalho crescente de parcerias com os órgãos de pesquisa, cooperativas, associações, fundações de pesquisa, consultorias e profissionais da assistência técnica, tem como foco principal o agricultor, transferindo maior segurança aos mesmos e acelerando o processo de adoção de todas estas tecnologias. "

segunda-feira, maio 23, 2011

CTNBio muda regimento interno para acelerar liberações de transgênicos

"Na última terça-feira (17) foi realizada em Brasília audiência pública sobre o feijão geneticamente modificado. Desenvolvido pela Embrapa para ser resistente ao vírus do mosaico dourado, o produto está na pauta de liberação comercial da CTNBio.
Ambiente Já
A audiência foi realizada na sede da própria Embrapa, que é a proponente do pedido. O fato inédito suscitou dúvida se a CTNBio passará a adotar o procedimento de "consulta à sociedade” na sede das empresas requerentes, podendo uma próxima ser quem sabe na sede da Monsanto. O presidente da CTNBio Edílson Paiva disse que não haviam encontrado outro auditório disponível em Brasília e daí a escolha.
A representante da Terra de Direitos questionou a extensão do sigilo conferido a diversos trechos do relatório apresentado pela Embrapa. A CTNBio manteve sob sigilo mais informações do que as solicitadas pela empresa, fato que dificulta as ações de monitoramento de impactos pós-comercialização do produto. Houve um caso em que o acesso à íntegra dos dados foi negado até mesmo a um integrante da Comissão e relator do processo.
Os estudos de campo foram realizados em apenas três localidades e por dois anos, o que de forma generosa poderia significar que os impactos ambientais da tecnologia foram testados em no máximo dois biomas. A lei nacional exige estudos em todos os biomas onde a planta modificada poderá vir a ser cultivada. No caso do feijão transgênico, apesar da inexistência desses dados o pedido é para liberação do cultivo em todo o território sem restrições, como destacou a Terra de Direitos.
O representante do Consea enfatizou que o direito humano à alimentação saudável e adequada será atingido pela agroecologia e não pelo desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas. Relatou experimentos de 8 anos da Embrapa que mostram grande sucesso no controle do mosaico do feijoeiro, sem perda de produtividade, por meio do manejo orgânico.
No relatório apresentado pela Embrapa a Associação Brasileira de Agroecologia - ABA é citada como tendo endossado a tecnologia no contexto de uma oficina para avaliação de uma metodologia sobre análise de risco de transgênicos. O representante da ABA leu na audiência manifestação da entidade denunciando a forma anti-ética como a Associação foi citada, já que esse nunca foi seu posicionamento, como mostram os próprios relatórios da oficina. A ABA pediu retratação por parte da Embrapa pelo fato de seu nome ter sido usado com má-fé.
O representante da AS-PTA questionou a falta de dados sobre os potenciais impactos da modificação genética nas variedades de feijão consumidas no Brasil. Todos os testes foram feitos em um só tipo de feijão e não nos consumidos aqui diariamente. Por outro lado, diversas passagens do próprio texto da Embrapa informam que os resultados obtidos variam conforme o tipo de feijão que recebe a transgenia. Mesmo sem a realização desses testes, o pedido é para liberar o evento transgênico para sua posterior incorporação nos demais feijoeiros.
Mais relevante ainda é saber que foram gerados 22 eventos para resistência ao mosaico, mas que apenas 2 destes funcionaram. O processo informa que não se sabe por que estes geraram os resultados esperados e os demais 20 não. E conclui que mais estudos são necessários para se entender o transgene em questão. Ou seja, na dúvida, libera. Esse descarte do Princípio da Precaução foi ressaltado na audiência pela AS-PTA.
O Princípio da Precaução foi lembrado também pelo Secretário Carlos Nobre, do Ministério de Ciência e Tecnologia, que abriu a plenária da CTNBio no dia seguinte. Nobre destacou a importância do trabalho da Comissão e da avaliação de riscos com base no Princípio da Precaução, para desgosto de muitos que o ouviam. Assim que o Secretário deixou a plenária, o presidente da CTNBio anunciou que iria colocar em votação as alterações no regimento interno do órgão. Mas logo diante do primeiro questionamento já disparou que tinha que andar logo com os trabalhos e evitar o "princípio da obstrução”.
O regimento tinha que ser alterado naquela ocasião por determinação judicial que obrigou a CTNBio a criar procedimentos de transparência e acesso às informações que lá tramitam, excluindo-se as de sigilo industrial.
Utilizando o procedimento que no Congresso é chamado de "contrabando legislativo”, os membros da Comissão aproveitaram a retificação ao texto do regimento para mudar o rito de tramitação dos processos. Encurtaram os prazos de análise, fazendo na prática com que as liberações sejam ainda mais aceleradas, reforçando o aspecto cartorial do órgão que nunca negou um pedido de liberação comercial.
A cada reunião da CTNBio as empresas informam sobre a desistência da realização de diversos experimentos de campo, que em tese serviriam para avaliar impactos ambientais. O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário solicitou à presidência da Comissão que neste item da pauta constasse não apenas o número do processo que foi cancelado, mas também uma ementa do objetivo do experimento que seria realizado. O presidente repassou a questão aos assessores do órgão, que disseram que isso daria muito trabalho e que o membro interessado poderia entrar na página da Comissão e consultar caso a caso.
O pedido é relevante se lembrarmos que raríssimos são os experimentos sobre impacto ambiental, sendo sua maioria para testes de eficiência agronômica que interessam apenas à empresa. Alguns estudos com objetivo de avaliações ambientais são, contudo, pedidos, e o que queria o MDA é saber se são esses que estão sendo cancelados. A Comissão que avalia biossegurança não achou pertinente essa checagem, que demandaria um "corta e cola” a mais no momento de redação das pautas, e assim ficou.
Em pouco tempo será votada a liberação do feijão transgênico."

Premiação Raízes 2010



É com grande prazer que divulgamos mais um reconhecimento da nossa empresa, dessa vez vindo do nossa principal parceira e fornecedora, Syngenta, nos prestigiando com o Prêmio Raízes 2010 no segmento Água, que se trata de um grupo de distribuidores com alto potencial, com expressiva participação quali e quantitativa.

Institucional Cia da Terra - Conheça o que move essa empresa!

Cia da Terra- Patrocinadora do Programa MG Rural Uberlandia e Região - TV Globo